E se ríssemos, se abríssemos as gargalhadas que nos apertam as gargantas? E se nos vestíssemos de outra coisa que não nós e andássemos por aí, no faz de conta destes dias. E se acreditássemos que éramos felizes? e se o tempo que nos sobra fosse de carnaval e de sonhos? E se pendurássemos as lágrimas nas nuvens? E se?
Bom Carnaval, amigos. Um sorriso à saúde? Tchim-tchim
Como disse a HP, "fingimos que não temos inveja", mas nota-se... Gostei muito da parte das sugestões e dos 'e ses': fazem mesmo pensar duas vezes ;)
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ResponderEliminar"E se pendurássemos as lágrimas nas nuvens?"
ResponderEliminarE depois?
Depois, as nuvens ficariam algum tempo lá em cima a olhar por nós e, em passos de dança sugeridos por um samba qualquer, afastar-se-iam para deixar peassar o sol.
É isso, HP - o samba. Então, o sol do alto dos seus saltos conduzirá o batuque. E nós marcharemos, avenida fora, até à nova primavera.
ResponderEliminarE a lua, impaciente, esperará a sua hora. Então, desenhará nas águas do canal o contorno dos rostos apaixonados, seguirá pelas ruas estreitas o vulto dos amantes clandestinos e iluminará, na praça, as máscaras dos que finalmente são.
ResponderEliminarOh! Quem me dera ser ouvidos para não quebrar o silêncio das máscaras!
ResponderEliminarQuem me dera ser a imagem duma lua matinal,
que passa linda, serena, fresca e orvalhada
como a brisa branqueando num quintal!
Quem me dera ser o desejo de um se por realizar ser um azul, uma gaivota, um sopro de mar!
Quem me dera ser o desejo não sentido
do que nunca serei!
Ser e não ser a certeza de tudo o que não sei!
Quem me dera poder o que não posso desejar!
Ser um céu de azul espelhado no mar!
Quem me dera ser apenas o que sou,
mas como posso sê-lo se o agora já passou!?